Recentemente li um texto que me chamou muito a atenção.
"Educação inclusiva não é uma modalidade de ensino é a própria educação. Não é uma especialidade, se for, deixa de ser inclusiva...Precisamos de pedagogos que estejam preparados para educar pessoas. Todas as pessoas." (Fábio Adiron)
Não basta ser solidário com a inclusão, é necessário sermos participativos . E para participar ativamente de qualquer ação de Inclusão é necessário o estudar sobre o assunto - e por que não ter o dominio sobre o tema, pois só assim exerceremos conscientemente nossa cidadania. Esse Exercício não requer apenas o conhecimento de nossos direitos, mas se faz necessáriuo - e urgente! - que nossos deveres sejam postos em prática.
Muitas vezes só procuramos abordar certos temas ou assuntos quando nos vemos diante de situações inesperadas como por exemplo um amigo ou parente acometido de alguma sindrome ou quando temos um concurso público no qual tal assunto será abordado. Conhecer Situações de Inclusão é primordial para que Soluções possam ser alcançadas, porque senão estaremos de mãos atadas diante dos desafios da Atividade Inclusiva. Que aliás não deveria ser uma atividade, mas sim algo tão habitual, completamente normal no nosso dia a dia.
Em pesquisa recente descobri o que TRANSTORNOS INVASIVOS DO DESENVOLVIMENTO são aqueles em que há um atraso significativo no desenvolvimento social, comunicativo e cognitivo. Dentre esses transtornos estão:
O Autismo - sendo ele o transtorno mais caracterizado na sua apresentação - comprometimento da interação social, da comunicação, comportamento estereotipado e repetitivo e repertório de atividades restrito;
O Autismo atípico - pode ter início mais tardio, dos 3 até os 12 anos;
A Síndrome de Asperger - caracteristicas parecidas com o Autismo, porém de forma mais suave , tem maior incidência em meninos do que em meninas;
A Síndrome de Rett, incidência em meninas, com nascimento e desenvolvimento aparentemente normais até os seis a 18 meses, possui características ditas autísticas além de estagnação do desenvolvimento.
Como diz Manoel de Barros em seu livro "Retrato do artista quando coisa":
"Apendi com abelhas do que com aeroplanos. É um olhar para baixo que nasci tendo. É um olhar para o ser menor; para o ser insignificanteque eu me criei tendo. O ser que na sociedade é chutado como uma barata - cresce de importância para o meu olho
Ainda não entendi por que herdei esse olhar para baixo. Sempre imagino que venha de ancestralidades machucadas.
Ainda não entendi por que herdei esse olhar para baixo. Sempre imagino que venha de ancestralidades machucadas.
Fui criado no mato, aprendi a gostar das coisas do chão - antes que das coisas celestiais.
Pessoas pertencidas ao abandono me comovem tanto quanto as soberbas coisas ínfimas."
Para ajudar a mudar o olhar dos outros sobre inclusão, faz-se necessário primeiro mudarmos a direção do nosso olhar sobre o outro.
Clique no Guia de ajuda para melhor compreensão de crianças com deficiência mental e transtornos de desenvolvimento e amplie seus conhecimentos sobre o tema.
Leia mais artigos sobre pessoas com necessidades especiais .
Associações
AMA - Associação de Amigos do Autista
APABB - Associação de Pais e Amigos de Pessoas Portadoras de Deficiência
APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo
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